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Engenharia e empreendedorismo

Engenharia e empreendedorismo

A engenharia, área de formação e do conhecimento que tem como objetivo a solução de problemas, utilizando as técnicas existentes, é sustentada basicamente por três pilares: a Tecnologia, a Inovação e o Empreendedorismo – que formam a sigla “TIE” (que em inglês significaria “gravata” – mais adiante eu explico porque fiz essa associação). Para desempenhar adequadamente a sua função, o profissional da engenharia deve estudar sempre, manter-se atualizado com a tecnologia, que está sempre evoluindo, precisa usar seus conhecimentos técnicos buscando sempre inovar na busca de solução para os problemas difíceis e, complementando seu papel na sociedade e base de sua função profissional, ter sempre o espírito e a iniciativa de empreender, pois “para a engenharia nada é impossível”. Temos visto nos últimos anos um grande crescimento de países que se estruturaram na educação e focaram a boa qualificação de seus profissionais, em especial de engenharia. Alguns tiveram a sabedoria de colocá-los nos principais postos de comando e de planejamento, aproveitando a sua qualificada formação para planejar, projetar e “construir” caminhos e soluções para os seus problemas. Grandes e indiscutíveis exemplos são alguns países asiáticos, como a Coreia e a China. Outros, com uma economia e educação já bem estruturadas, têm surpreendido o mundo com uma quantidade muito grande de novas e disruptivas empresas de tecnologia, que vêm alterando o status quo do mercado, incomodando grandes e tradicionais companhias estabelecidas. Esse movimento traz novas soluções, muita inovação (tanto de tecnologia como de negócios) e colabora para o incremento do mercado, aumento de empregos e ampliação da indústria, gerando um ciclo virtuoso para a sua economia. E o Brasil, que possui um grande mercado, um povo muito criativo e empreendedor, precisa se aprofundar nesse movimento, que é mundial. Assim, aproveitando o nosso clima, riquezas naturais e o nosso efetivo de engenharia (escolas de formação, profissionais, empresas e indústria qualificada), também “surfar” nessa onda e buscar o crescimento necessário. É aqui que entramos nós, engenheiros. Embora tenhamos uma grande tradição de excelência, necessitamos ser mais empreendedores, assumir a responsabilidade e o protagonismo pelo crescimento do nosso país, da nossa economia, com novas pesquisas e tecnologias, ideias e negócios, criando novas possibilidades, gerando novas demandas para as nossas indústrias (que são muito competentes) e empregos, criando mais riqueza e bem-estar para todos. Muitas vezes uma inovação, mesmo que simples, uma ideia, uma forma diferente de se fazer o que já existe, uma nova maneira de se negociar, um projeto que ajude a preservar o meio ambiente, uma plataforma que possa facilitar ou agilizar uma atividade, pode gerar um grande benefício ou economia aos processos existentes. É preciso estar atento aos problemas ao redor e, sobretudo, ter a iniciativa de enfrentá-los e propor soluções – enfim, empreender. Esse pilar da engenharia precisa ser mais considerado e instigado nesta época de dificuldades econômicas e necessidade de crescimento do País, inclusive com maior apoio e incentivo governamental, através de políticas públicas que favoreçam e incentivem o empreendedorismo tecnológico. Nesse sentido, o SEESP, através de sua diretoria, vem trabalhando para criar um ambiente adequado a essa atividade, grupos de encontro e de discussão, preparação de cursos específicos para os profissionais, orientação e apoio jurídico, entre outros benefícios. Fonte: https://www.seesp.org.br/site/index.php/jornal-do-engenheiro/item/20425-engenharia-e-empreendedorismo


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